Ainda que evoluções na reciclagem do pástico sejam observadas, somente 17% do material produzido é reaproveitado
Um dos maiores agressores do meio ambiente produzido pelo homem está longe de ter um substituto sustentável em larga escala: o plástico. Segundo o relatório Panorama Global dos Plásticos: Cenários Políticos até 2060 (em tradução livre) o consumo global do material chegará a 1,23 bilhão de toneladas em 2060, contra 460 milhões de toneladas em 2019, ano base do documento produzido pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O impacto no meio ambiente será diretamente proporcional.
Mantendo-se o intervalo de comparação, 2019 e 2060, o acúmulo de plásticos em rios e oceanos passará de 353 milhões de toneladas para 1 bilhão de toneladas, apontou o documento.
O relatório estima que quase dois terços desses resíduos serão de itens de vida curta, como embalagens, produtos de baixo custo e têxteis. “Se quisermos um mundo livre de poluição plástica, de acordo com as ambições da Assembleia das Nações Unidas para o Meio Ambiente, precisaremos adotar ações muito mais rigorosas e coordenadas globalmente”, disse o secretário-geral da OCDE, Mathias Cormann, durante o lançamento do documento.
Entre as políticas sugeridas pela organização para diminuir o problema estão o aumento de impostos sobre plásticos, incluindo embalagens plásticas; incentivos à reutilização e reparação de artigos de plástico; e infraestrutura aprimorada de gerenciamento de resíduos e aumento das taxas de coleta de lixo.
Este texto trata majoritariamente das ODS
Nota publicada originalmente na Ed 1322 da IstoÉ Dinheiro enquanto eu ocupava a função de Editora de ESG